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Hopper H100: A GPU profissional da NVIDIA não está à altura dos jogos de vídeo...
... mas, ao mesmo tempo, não foi concebida para esse fim!
Conhecida pelas suas placas gráficas GeForce, a NVIDIA não concebe obviamente apenas GPUs para os jogadores. De facto, atualmente, uma parte cada vez maior do seu negócio envolve soluções de computação de alto desempenho, particularmente para a inteligência artificial. É nesta ótica que foram desenvolvidas várias calculadoras NVIDIA, como a Hopper GH100, que alimenta a placa H100. Esta placa está disponível no mercado chinês pela "módica" quantia de 300.000 renminbi (ou yuan), ou seja, pouco mais de 38.000 euros. Um preço que não assustou o YouTuber chinês Geekerwana. De facto, o facto de saber que provavelmente não pagou por ela encorajou-o, e chegou mesmo a pôr as mãos em quatro cartas deste tipo com um único objetivo em mente: descobrir o que uma carta deste preço poderia fazer contra os nossos jogos de vídeo favoritos.
O vídeo publicado para a ocasião é interessante em mais do que um sentido, apesar de infelizmente só estar disponível em chinês. Mostra Geekerwana a instalar as placas e os pormenores da GPU, que tem 14.592 núcleos CUDA e nada menos do que 80 GB de memória de vídeo HBM3. A interface para esta memória de vídeo é de 5120 bits, o que dá uma largura de banda de 2Tb/s, em comparação com a da muito poderosa GeForce RTX 4090, que é de "apenas" 1Tb/s. A propósito, a H100 é uma das primeiras soluções da NVIDIA a utilizar o PCI Express Gen 5, que ainda não é uma norma no universo GeForce. Geekerwana salienta que a H100 é uma placa particularmente compacta, na medida em que não tem qualquer solução de refrigeração ativa associada: concebida para ser integrada numa caixa de rack, depende desta última para assegurar a circulação do ar.
Ao mexer num sistema próprio, Geekerwana não encontrou problemas particulares... pelo menos no que diz respeito ao arrefecimento da besta. De facto, quando se tratou de medições de desempenho, as coisas foram menos "agradáveis". Por exemplo, no cenário TimeSpy do software 3DMark, o H100 só produziu 2.681 pontos, ou seja, menos que uma solução baseada na Radeon 680M (2.710 pontos). Pior ainda, no jogo Red Dead Redemption 2, é absolutamente impossível divertir-se: a animação não passa de uma apresentação de diapositivos a uma média de 8 fotogramas por segundo! Para explicar estas desilusões, a Videocardz avança uma série de pontos. Em primeiro lugar, o baixo número de unidades ROP (dedicadas à renderização) actua como um travão dramático em comparação com o que uma placa GeForce pode produzir. Além disso, apenas 4 das 112 unidades de textura são realmente utilizáveis e, para piorar a situação, a NVIDIA não lançou nenhum controlador gráfico optimizado para videojogos para esta placa. Suspeitávamos que, concebida para a computação intensiva, uma placa H100 não se sentiria à vontade nos nossos videojogos: agora sabemos quão desconfortável!