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Primeira GPU da China gravada em 6nm, mas o desempenho está longe de ser excecional
A China está a desenvolver semicondutores cada vez mais complexos, mas no sector das GPU ainda tem um longo caminho a percorrer.
Não é segredo que a China procura ganhar poder em quase todos os sectores da economia, e o mercado dos semicondutores é claramente uma das prioridades de Pequim... sobretudo desde que os Estados Unidos impuseram um embargo às exportações dos componentes mais sensíveis para o Império do Meio. A China precisa, portanto, de encontrar soluções para que o crescimento dos seus campeões nacionais, nomeadamente no domínio da inteligência artificial, não seja travado. No passado, empresas como a Moore Threads e a Biren fizeram as manchetes, mas hoje é uma certa Lisuan que está a dar tudo por tudo ao ser a primeira empresa chinesa a conceber um processador gráfico gravado em 6nm.
O G100 - é o nome deste chip, de que se fala há alguns meses, mas que foi recentemente objeto de uma apresentação adequada - é, sem dúvida, produzido nos moldes do gigante chinês SMIC, uma das únicas empresas do país a conseguir gravar tão finamente... mesmo que ainda estejamos longe do que a Intel, a Samsung e, mais ainda, a TSMC conseguem fazer. O G100 é, portanto, capaz de suportar as APIs mais populares atualmente. Estamos a falar de DirectX 12, OpenGL 3.0/4.6 e Vulkan 1.3, mas as coisas não parecem tão simples, e uma fuga de informação recente revela uma clara falta de potência para este chip, que a Lisuan gostaria de ver competir com as GPUs mais modernas concebidas nos Estados Unidos.
As medições ainda são escassas, mas na base de dados Geekbench, pudemos ver uma G100 expressar-se em combinação com um Ryzen 7 8700G e 64GB de DDR5-4800 numa configuração baseada numa placa-mãe Colorful Battle-AX B650M-Plus. O problema é que, nessas condições, a máquina obteve apenas 15.524 pontos no teste OpenCL. Isso não vos diz nada? Bem, em termos de Geekbench, isto coloca a máquina ao mesmo nível do desempenho de soluções baseadas na GeForce GTX 660 Ti ou na Radeon R9 370... placas que já não fazem parte do catálogo da NVIDIA/AMD há muitos anos. A China está a crescer em poder, isso é um facto. Em alguns sectores, domina o mundo, mas no domínio muito específico das GPUs, ainda há trabalho a fazer. Não há dúvida de que as empresas chinesas estão prontas para enfrentar o desafio.